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A expectativa da Anfavea para o final do segundo semestre de 2016, é a recuperação das vendas no setor de automóveis

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De acordo com as projeções apresentadas nesta terça-feira (6) pela Anfavea, devido ao recuo de aproximadamente 30% do mercado interno, ocasionado pelas incertezas que foram geradas pela crise econômica vivenciada pelo país, a indústria brasileira de veículos deverá retornar aso níveis de atividade que ela desenvolvia em 2006.

O setor deve entregar este ano uma queda de 23,2% na produção de veículos, a 2,418 milhões de unidades, nível próximo dos 2,4 milhões de 2006.

Em vendas, o recuo esperado é de 27,4 por cento, a 2,54 milhões de unidades, nível não visto desde 2007, quando foram licenciados 2,462 milhões de veículos. A Anfavea esperava anteriormente quedas de 17,8 por cento na produção e de 20,6 por cento nas vendas.

Para Luiz Moan, presidente da Anfavea, esse ajuste nos estoques do setor deve continuar pelos próximos três meses, através dos “ajustes na produção”. Ele relatou ainda que em relação ao nível de produção de janeiro a setembro, o nível de produção de 2006 foi retomado neste ano e em relação a quantidade de empregos estamos numa posição parecida com o ano de 2008.

 

Além dos 33 mil funcionários desse setor, existem outros 7.200 que estão com seus contratos suspensos. E, ainda que tenha tido uma queda de 42% na produção em relação a setembro de 2014, o nível da indústria, que continua elevado, terminou o mês passado com 346,9 mil unidades que suportariam 52 dias de vendas. Em agosto, esse volume de estoque era de 357,8 mil unidades.

Através da implementação de um plano que visa a renovação da frota, Moan relatou que essa é uma das medidas estruturantes para esse setor. Porém, o consumidor brasileiro continua interessado em comprar e o índice de motorização do pais ainda é considerado um dos mais baixos do mundo.

A expectativa da Anfavea para o final do segundo semestre de 2016, é a recuperação nas vendas do setor referente a este ano, diante da retomada da economia desse setor.

Fonte:  Exame

 

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